quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Filme: O CLUBE DOS CINCO - John Hughes

Que tal irmos hoje direto para os anos 80?






Título: O Clube dos Cinco
Título original: The Breakfast Club
Ano: 1985
Direção: John Hughes
Gênero: Drama
93 min.









Ah, os anos 80! Eu como grande apaixonada por essa época sempre me refiro a ela quando se trata de filmes, música e até roupas (hahaha me julguem). É nela que O Clube dos Cinco está ambientado, nos levando para um mundo de diferenças e - porque não - novos amores.

Cinco alunos são obrigados a passar uma manhã de sábado - a tarde dele também - na escola como forma de detenção, e são destinados a escrever cada um, uma redação explicando "quem eles acham que são".


A gente poderia dizer que o filme todo se resume nesse pequeno parágrafo anterior. Errado. Ele vai muito além disso. Temos cinco personalidades completamente diferentes, bem estereotipadas do "mais comum" para uma escola de ensino básico.


  • Temos Claire Standish (Molly Ringwald), a patricinha mimada e de família rica.
  • Andrew Clark (Emilio Estevez), o atleta que exige demais de seu corpo e faz parte do grupo de lutas da escola.
  • Brian Johnson (Anthony Michael Hall), o típico nerd. Exige muito de si, mas do seu intelectual, sempre tira notas boas e não se permite falhar. A dúvida já começa ao vê-lo: se é sempre o "certinho", qual o motivo de estar na detenção?
  • Temos também John Bender (Judd Nelson), podemos dizer que é o completo oposto de Brian. É o desordeiro, "o bad boy", aquele que destrói a escola sem sequer se preocupar com as consequências. 
  • E por último - mas não menos importante - temos Allison Reynolds (Ally Sheedy), que é a "louca". Totalmente desajustada e ela mesma se intitula de "mentirosa compulsiva".



Aos poucos vamos conhecendo mais profundamente de cada um. Brian não gosta de si mesmo, John Bender que não gosta das pessoas "de classe superior", enfim, vamos entendendo aos poucos a vida e conhecendo as experiências de cada um. Tudo tinha para ser um desastre dentro daquela biblioteca, mas na medida que o filme se desenrola, começamos a ver a união se formando.

No momento em que eles "abaixam a guarda" e se sentam em roda para conversar sobre eles mesmos, podemos nos identificar com um deles. Ou dois. Ou um pouco de cada. Sempre vai haver alguma coisa que vai dizer sobre nós nesse filme, e um dos pontos mais interessantes dele é exatamente isso. 

Outro ponto, que não posso deixar de citar, é a trilha sonora incrível que esse filme possui. Inicia e termina com o hino "Don't You (Forget About Me)" da banda Simple Minds - sem contar uma citação de David Bowie antes mesmo da primeira cena. O filme é incrível, simples e só assistindo para conseguir entender perfeitamente o porquê de ter feito tamanho sucesso na época de seu lançamento (e até hoje!)


Don't You (Forget About Me) por Simple Minds.


Em um grande resumo, eu diria que sim, trata-se de MAIS UM filme sobre adolescentes numa escola. E não, DEFINITIVAMENTE não é nada igual aos outros. Os diálogos, os atores, tudo, são excepcionalmente fora do comum. Eu como chorona incurável derramo rios quando assisto esse filme - talvez seja também pelo fato de ele ser um de meus favoritos, de longe! - e eu não consigo dizer algo além do: recomendo para quem ainda não assistiu, e recomendo mais ainda para os que já assistiram, rever.

A tristeza do momento é que parece ter sido retirado do catálogo da Netflix *chora* mas enfim. Essas coisas acontecem!

Curiosidade! A cena em que eles sentam em círculo para conversarem sobre o porquê de estarem ali não tinha falas. O diretor permitiu com que eles improvisassem. Ta ai mais um motivo para se amar esse filme!







Até o próximo, galera!

2 comentários:

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