Resenha
Último Ato!
- Autora: Ayana Mathis
- Editora: Intrínseca
- 224 Páginas
- 1ª Edição – 2014
"Doze anos depois de deixar a Geórgia fugindo da violenta política raial que assassinou seu pai, a jovem Hattie Shepherd, de dezessete anos, vive com o marido e um casal de gêmeos numa pequena casa alugada na Filadélfia. Doce, inteligente e otimista, Hattie acerditava firmemente que encontraria uma vida melhor na nova cidade, mas, quando seus bebês morrem de pneumonia, numa combinação dos efeitos do rigoroso inverno do Norte dos Estados unidos com a pobreza extrema, todos os seus sonhos são desfeitos.A memória dos gêmeos perdidos, os nove filhos que nascem após esse episódio e a neta que Hattie se vê obrigada a criar formam as doze vozes que contarão a história da família ao longo dos anos. Numa série de narrativas interligadas. Ayana Mathis mostra a luta de cada um dos descendentes de Hattie pelo amor e pela sobrevivência através do século XX."
Breve
Sinopse: Hattie Shepherd é uma menina de quinze anos de idade que no ano de
1923 vai com sua família procurar uma vida melhor na Filadélfia. Logo de cara
já se assusta com as diversas diferenças entre esse “novo mundo” e onde morava
anteriormente, a Geórgia. Na Filadélfia os negros andam na mesma calçada que os
brancos e são mais respeitados (embora ainda haja muito preconceito) que no seu
local de origem.
Hattie
casa-se com August, e aos dezessete anos dá à luz a um casal de gêmeos, aos
quais ela vê sucumbir com uma doença, em seus braços. Um pouco de dinheiro os
teria salvo, porém seu marido só lhe dá desgosto e gasta com coisas fúteis ao
invés de ajudar. Hattie após a morte dos gêmeos dá a luz a mais nove crianças,
e é por meio de cada filho, em épocas diferentes, que sua história vem sendo contada.
O livro
aborda diversos temas que vemos presente no mundo desde sempre. Raça e gênero,
loucura, sexualidade, religião... Cada filho de Hattie tem suas peculiaridades
e problemas, e todos de certa forma tem uma imagem dela como uma pessoa
fechada, sem ternura nenhuma, e alguns até chegam a questionar se ela realmente
os amou.
Minha
opinião: É basicamente uma confusão de ideias que estou experimentando de novo.
Não sei o que dizer ao certo.
Quando
comecei a ler o livro, gostei do estilo, da história. Senti o coração apertado
na luta de Hattie para salvar os gêmeos, e no segundo capítulo me apaixonei
pela história de seu primeiro filho, o músico Floyd.
Porém a
partir daí, comecei a dispersar um pouco, talvez porque a história para mim
começava e parava. Assim: cada capítulo é uma narrativa sobre um dos filhos de
Hattie, tudo bem. Em anos diferentes, tempos diferentes, idades diferentes.
Todas estão claramente interligadas narrando a vida da família, e o conceito e
intenção do livro foram REALMENTE bons. A escrita é maravilhosa, embora houvessem
alguns erros de revisão que sério, me faziam parar a leitura – lembram que sou
muito chata com isso, não é? – e eu fui ficando meio perdida aos poucos. Quando
eu começava a me familiarizar, a acolher o personagem para mim, o capítulo
acabava, aquela época acabava, começava outro, já era outro momento. O anterior
era raramente citado de novo, claro, a personagem que tem sua vida narrada é
Hattie, mas, faltou algo pra mim.
A vida da
família é realmente algo que podemos encontrar nos olhos de cada um. O livro
fala sobre a vida real, assim como é, sem tirar nem por. Dificuldades
financeiras ou de relacionamento estão logo ai na nossa frente. O livro é super
pequeno, 224 páginas ao todo, e dá pra ler bem rápido – se não enrolar como eu
fiz – e tenho certeza que mais pessoas irão amá-lo.
Quem é mãe
deve entender melhor os sentimentos e ações de Hattie durante sua vida. Apesar
de não ter amado loucamente o livro como achei que iria, eu o recomendo.
Nota: De 0 a
5 estrelas – 3,8
Onde Comprar:
Ayana Mathis e Oprah Winfrey. Fonte: www.intrínseca.com
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